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terça-feira, 28 de agosto de 2012

O Homem do Futuro - Corpo de Lata?


O Homem do Futuro - Corpo de Lata?

Quando criança, em meados dos anos 80, impressionado com as notícias sobre a evolução das máquinas minha imaginação percorria vislumbrada a possibilidade de no futuro, a humanidade dividir espaço com robôs inteligentes, seres de lata, capazes de realizar tarefas tipicamente humanas. Sentia como que um frio na barriga quando meu pensamento fértil-juvenil criava imagens robóticas andando pelas ruas: já imaginou você dar de cara com um “Jaspion” ou o “Ultraman”*? Logo, uma voz cortante me chamava à realidade despertando-me do meu transe futurista: "- Anda, chuta a bola!" - e voltava eu para a brincadeira com os amigos. Saudades! Ao fechar meus olhos ainda posso reviver na lembrança momentos tão marcantes, sentir o cheiro da infância, cheiro de terra molhada, brincadeiras, subir no telhado para ver as estrelas a noite, tudo parecia ter vida e significado. Nasce um sorriso quando paro para pensar que já estamos em 2012, lembro de minha reposta toda vez que alguém pedia algo que eu não queria fazer, dizia eu: “-Só no ano 2000!” Isso mesmo! Ainda sorrindo. Afirmo: "Estamos em 2012!"
Relatar impressões da infância é a forma mais coerente que encontrei para iniciar este texto, pois aí está um dos momentos mais empolgantes e intensos que passamos em nossas vidas, e também uma forma reflexiva de comparar o que fomos e o que nos tornamos, pois é costumeiro criarmos uma cisão de nossa totalidade como indivíduo, distanciando a criança e o adolescente que fomos, do adulto que somos. Percebi a decepção por ver que não há nada de extraordinário agora, comparado a imaginação infantil de outrora. Não encontrei homens de lata, cheio de luzes, com poderes especiais perambulando pelas ruas. Mas robôs? Ah! Isso eu encontrei!
A mídia estava certa! Haveriam robôs entre nós, confesso que subestimei a inteligência destes cientistas, não dos cientistas de roupas brancas de cabelo em pé encarcerado em seus laboratórios, mas aqueles que criam suas formulas enxertando verdades superficiais e padrões adequados para nos manipular, influenciar nossas vontades, desejos, nossas expressões e decisões com uma falsa opção de escolha. Os robôs dos dias atuais são homens e mulheres, como eu e você, de carne e osso, com seus corpos controlados e circuitos em pane pelo vírus do consumismo. Vivemos hoje um momento delicado de submissão às 'verdades' que nos são impostas, nos sedimentamos em uma zona de conforto vivendo uma vida diplomática preferindo somar para manter do que dividir para multiplicar, ou seja, queremos ter mais do que necessitamos para garantirmos o futuro do que vivenciar o presente em suas várias possibilidades afim de multiplicar nossas experiências.
Criamos certa política individual/corporal enclausurados em nossa rotina e crenças sem nos permitir vivenciar o diferente e as possibilidades de criação, preferimos os modelos prontos; iguais, para nos sentirmos participes da sociedade atual. Optamos pelas facilidades a fim de ganharmos tempo, relaxar é um luxo proibido, e com essa atitude de ganhar, perdemos: experiências, satisfação e história.
Associamos o prazer ao pecado e assim como uma criança diante de uma mesa de doces sem poder tocar, não nos permitimos sentir o gosto das coisas, e uma forma de enxergamos isso é perceber o quanto colocamos de lado as coisas que nos fazem bem. Aprendemos ao longo da história a buscar o 'paraíso' num lugar desconhecido separando a alma do corpo, a felicidade do agora, nos projetando ao futuro onde possivelmente seremos felizes.
Não nos damos mais o direito de sentir o agora! Nossa relação com o todo é superficial, descaracterizada de substancialidade, passamos pela vida sem deixar marcas, e sem permitir que sejamos marcados pela vida, fazendo uma analogia, seria algo parecido a ir à praia e não perceber as marcas das pegadas deixada na areia e privar-se de molhar os pés na água com receio do frio.
Isso! Temos receio de arriscar viver e perder a estabilidade, temos medo dos 'ventos' da mudança, do frio na barriga. Podemos não perder a estabilidade, mas corremos um sério risco de perder a nós mesmos. A alma, ou seja, nossa psique está presente em nossa realidade através do corpo, assim nossas ações, e a importância que damos a expressão do nosso corpo nos diz exatamente como está nosso estado de espírito. Nosso suor do trabalho árduo exala o cheiro do medo de pecar contra as verdades superficiais que alimentamos cujo deus somos nós mesmos, criadores de nossa realidade baseados em nosso conhecimento e vontade, influenciando nosso meio em troca de sua influencia.
Assim, tendo a consciência de que somos criadores de nossa realidade, temos a opção de escolher uma vida saudável cultivando nossas vontades, reelaborando nossas crenças, atentando o que diz nosso ser em totalidade, permitindo-se viver o agora, sem transferir nossas realizações ao futuro e tendo em mente que a história de um indivíduo e sua realização se constrói durante o percurso e não na linha de chegada.

*heróis robóticos de séries televisivas dos anos 80.

Texto escrito por integrantes do grupo de estudos Semente de Lux referente a disciplina de Corporeidade do curso de Psicologia da Faculdade AVANTIS-BC.
Este texto também está disponível em: http://www.psicologiaesaudepublica.blogspot.com.br/



Obs.: ESTE TEXTO PODE SER REPRODUZIDO, DESDE QUE SEJA NA ÍNTEGRA E QUE SEJA CITADA A SUA ORIGEM

sexta-feira, 13 de abril de 2012

A páscoa me ajudou a pensar!


Neste feriado de páscoa resolvi descansar.... trabalho, faculdade, cursos, enfim... 
tirar um tempo para não fazer nada.

Resolvi assistir um pouco de TV, fui passando os canais e cheguei a uma segunda conclusão!

Sim, segunda, pois a primeira é o que todo mundo já sabe, a de que essas coisas de páscoa, natal, datas comemorativas em geral, é puro comércio! É mais uma maneira “inteligente” de nos fazer querer ter mais do que realmente necessitamos, e assim comprar, comprar e comprar! Atacam crianças, idosos, homens, mulheres, até mesmo animais....tudo que respira está de certa forma cercado pelo comercio predador.
Usam nossa 'fraternidade' para pregar a comunhão 'num dia tão especial'.

Acredito que não há necessidade de abordar muito este assunto, é só olhar a sua volta!

Agora, a segunda conclusão é a idolatria que nós temos pelo sofrimento!
Incrível, numa média de 60 canais televisivos:

10 noticiavam desgraças (mortes, estupros, etc), chegando ao cúmulo de
entrevistar parentes no “enterro do morto”;

10 canais de desenhos com batalhas intermináveis de personagens com 
poderes supraultraPOWERespeciais;

41 (o “1” é proposital) canais descrevendo a morte de Jesus. 'Cá pra nós', aqueles caras devem ter feito algum curso de dramatização, encenação.... os caras são feras! Até mesmo detalhes que não estão descritos em lugar algum são relatados, até o suspiro de Jesus nos últimos momentos, cheguei a pensar que eles estavam “relembrando” uma situação vivida pessoalmente, ao vivo e a cores, vai saber!?

Faça uma analogia, sendo você cristão ou não acredito que conheça a história de Jesus contida na bíblia, transfira a vida de Jesus para cada cidadão. Percebe?! Nossa humanidade estacionou na crucificação! 
São séculos alimentando o sofrimento, a dor, o pecado, o rancor, sangue!
O sofrimento é transitório e vencê-lo depende 
muito da nossa atitude diante dele. 

E então? Vamos encarar o sofrimento a fim de melhorar ou vamos continuar o idolatrando como 'nosso senhor'?

Em psicologia estudamos que ao reviver acontecimentos passados com intensidade nosso organismo, bem como toda nossa estrutura emocional, subentende-se que aquele episódio está acontecendo realmente. 
Pelo fato do passado estar na nossa memória, toda vez que pensamos em algo que já passou com certa relevância estamos alimentando novamente aquela situação. 
Um exemplo disso é aquele frio ma barriga quando alguém se lembra do seu primeiro amor, deixado lá atrás.... ou uma certa ira quando vem a mente aquela discussão com o chefe de seu ultimo emprego...enfim....

Se tratando de estudos espiritualistas, temos a questão da egrégora, que nada mais é do que um campo energético alimentado por pensamentos e emoções afins. 
De forma clara, podemos dizer que todas essas emanações de sofrimento e dor alimenta um pesamento maior (egrégora) de sofrimento e de dor, e essa egrégora através de uma sintonia com seus “semelhantes” lhes devolve as mesmas emanações, formando aí um ciclo vicioso. 
Jung já falava sobre o Inconsciente Coletivo.

Dai eu pergunto: Será que somos os 'fariseus do século XXI'? Crucificamos o Cristo o tempo todo!

Cristo não é um sobre nome, mas um estado de plenitude de cada ser! 
Você já se deu conta que crucifica o Cristo que há em você todos as vezes que idolatra a dor?

O ambiente físico do nosso planeta não suporta mais tanto descaso, bem como sua parte vibracional não suporta mais tanta emanação negativa. Durante milênios o nosso 'mundo escola', sábio como é, tem caminhado visando seu progresso e isso acontecerá inevitavelmente, pois é natural que isso ocorra, e nós? Como ficamos nesta história? Vamos nos esconder atrás das dores e sofrimento negligenciando nossa responsabilidade?

Lembra-se? Somos nós que alimentamos as energias que danificam a estrutura de nosso planeta! Cabe a nós a iniciativa de repará-lo! 
Está mais que na hora de alimentarmos uma egrégora de Paz, Amor e Transformação!

Equipe Semente de Lux!

Obs.: ESTE TEXTO PODE SER REPRODUZIDO, DESDE QUE SEJA NA ÍNTEGRA E QUE SEJA CITADA A SUA ORIGEM

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Amor?...

O amor?...
O amor é seguido de valores que o compõe e o faz tão especial, dentre tantos: o respeito!
Respeitar é aceitar as condições de existência de cada um, as opiniões, a subjetividade, sem julgamentos e preconceitos.
Cada um traz consigo uma bagagem única de várias existências, experiências estas que não podem ser calculadas e medidas avaliando apenas o momento presente, o que somos hoje foi construido durante várias encarnações, respeitar a individualidade de cada um é dar crédito à perfeição que nos envolve, é entregar nossa certeza à CRIAÇÂO DIVINA! É compreender o ritmo exato do universo. Respeitar é um ato de Fé!
A fé não é religiosa! Assim como o amor, é incondicional, é universal! Com o tempo invertemos os valores diminuindo o real significado do mais sublime elevando  a superficialidade, palavras como amor, fé, bondade, caridade, e tantas outras perderam sua essência, este fato se da por nossa limitada visão, e pela agonia de não encontrarmos estes sentimentos sublimes dentro de nós mesmos. O vazio nos faz buscar substitutos, estes por sua vez são superficiais, sem estruturas capazes de nos dar a certeza e a segurança do coração.
Rotulamos o que desconhecemos e nos julgamos detentores da verdade justamente por não conhece-la!
Equipe Semente de Lux!

Obs.: ESTE TEXTO PODE SER REPRODUZIDO, DESDE QUE SEJA NA ÍNTEGRA E QUE SEJA CITADA A SUA ORIGEM

Aceitar ou Aceitar


Aceitar ou aceitar!
A vida não da saltos! Passamos relevante tempo de nossas vidas tentando, de alguma forma, modificar algumas situações que insistem em acontecer, e geralmente essas situações são aquelas que mais nos incomodam. A principio as encaramos como algo contrario, opositor, que tem como real função nos prejudicar, mas se olharmos por outro prisma veremos que é justamente ao contrário, e o fato de não entendermos isso faz com que esses momentos se tornem repetitivos.
Podemos colocar aqui vários motivos que nos faz ficar presos a estes acontecimentos, como apego, rancor, medo das mudanças, etc, porém vamos falar de algo que em minha opinião faz toda a diferença: Aceitar e Aceitar!
 Um dia, tomado por uma destas situações ‘escabrosas insistentes’, parei e disse: Basta! O que você quer de mim? Claro que falo isso de forma figurada, substituiremos aqui o “basta” por uma grande vontade de encarar a situação e o “o quer você quer de mim?” por um mergulho profundo dentro de mim mesmo para entender de que forma eu estava encarando tudo aquilo e o que eu poderia fazer para ultrapassar aquela barreira. Percebi então que necessitava de uma visão mais altruísta de minha parte.
Não há espaços para o novo quando ainda estamos absorvidos pelo velho, assim também com as experiências, novas experiências virão no instante que você aprende com a experiência anterior, como dissemos: a vida não da saltos!
Para meu auxilio decidi escrever a fim de colocar no papel tudo o que sinto quando estou num daqueles momentos angustiantes. Escrever me faz vivenciar estes pensamentos constantes que interrogam meu íntimo, escrever facilita vê-los e também é uma forma de aceitação, pois se escrevo confirmo, e se confirmo, aceito! Aceito minhas limitações, aceito que a escuridão que vem em forma do não saber, me atormenta e me inquieta, aceito que, as vezes, mesmo tendo consciência dos meus sentimentos não detenho a disciplina necessária para equilibrá-los e transmutá-los.
Percebi que há um termômetro, um limite baseado em crenças que cada um tem sobre o que é bom ou ruim para si, e quando um ato, seja ele concreto ou abstrato, ultrapassa este senso que nos mantém conectados com o padrão que confeccionamos de “pessoas melhores” (ser bom aos outros e a não a si mesmo), logo abaixamos nossa vibração e algo dentro da gente entra em conflito, primeiro um sentimento, um frio na barriga, logo o pensamento de que algo está errado, fora do equilíbrio, depois vem o “aceitar ou aceitar”.
A primeira aceitação de que falo é aquela sem análise, sem um olhar racional, é visceral e acompanhada de um julgamento de que pecamos, e quando aceitamos este “erro”, fica muito difícil de elevar a sintonia, ficamos tristes, nos sentimos “pecadores” e acabamos entrando em contenda com as pessoas a nossa volta, julgando-as e transferindo a elas a responsabilidade por estarmos assim - Isto porque os outros são os nossos espelhos, na verdade não percebemos nada além do que nossa limitada percepção pode oferecer, não vemos os outros como eles realmente são, mas como nós somos, aí a conclusão que cheguei do fato de culparmos e julgarmos os outros - a insatisfação é nossa!
A outra forma de aceitação é aquela em que aceitamos nossas limitações, aceitamos que somos seres imperfeitos e não é um ato realizado fora do padrão estabelecido que fará com que nos martirizamos por longo tempo, aliás este masoquismo é puro egoísmo, assim como toda forma de julgamento, quase sempre nos achamos acima das forças que regem os universos, acreditamos que se nos submetermos as dores, a autopunição estaremos “expiando nossos pecados”, na verdade assim estamos agindo como crianças mimadas, puro egocentrismo!
Aceitar nossa situação temporária, eis a questão, (aceitar não é estagnar) estamos aqui como indivíduos incompletos ainda, buscando o aprimoramento. Não somos perfeitos! Hoje, como seres individualizados e acima de tudo “espíritos”, necessitamos, passo a passo, galgar nossa escada pessoal, estamos em um padrão vibratório que apenas nos possibilita aquilo que já somos, com possibilidades de novas conquistas claro, mas sem saltos, sem atropelos. Conquistas são conquistas e não prêmios.
Voltando a idéia principal, “aceitar e aceitar”, essa foi a conclusão que cheguei a partir das minhas experiências variando entre estas duas formas de aceitação! Com certeza essa experiência é única, então, na verdade este texto é para mim mesmo, quanto a você analise suas experiências e encontre um meio de fazer analogias, use sim todo material possível, impressos, livros, musica, plantas, família, etc, para te auxiliar nesta empreitada, mas chega de tentar fazer das experiências dos outros a sua, você é capaz de construir sua história e seja ela qual for é sua, e a melhor para você, sendo assim, não espere, FAÇA, REALIZE, USE O SEU PODER DE CRIAÇÃO QUE NOS ASSEMELHA A DEUS EM NIVEL MICROCÓSMICO, seja a ferramenta divina criando sua vida para o melhor!
Equipe Semente de Lux!

Obs.: ESTE TEXTO PODE SER REPRODUZIDO, DESDE QUE SEJA NA ÍNTEGRA E QUE SEJA CITADA A SUA ORIGEM

SeMeNtEdeLuX!


Meus amigos sejam bem vindos!

O grupo Semente de Lux (latim = luz) nasceu de uma imensa vontade de partilhar o melhor!
A frase acima diz exatamente, em palavras, aquilo que sentimos. Reunimo-nos a fim de criar um grupo onde o principal objetivo é partilhar, partilhar experiências, dúvidas, sentimentos,  o melhor que cada um possui baseado em suas experiências.
Hoje as noticias que nos chegam são apenas desgraças, conflitos, guerras, mortes, preconceito, roubo, etc. Muitas vezes sem perceber estamos tão envolvidos com estas noticias que queremos ter o carro do momento, a roupa da moda, julgamos as pessoas, padronizamos a beleza, fazemos brincadeiras preconceituosas, e deixamos de lado até as amizades pois “primeiro livro o meu o resto que se dane”....
Percebemos então que durante tanto tempo nos ensinaram a compartilhar apenas nossas sobras, a enxergar os erros, as falhas nossas e dos outros. Aprendemos a cultivar o “pior”, o sujo, o imoral, o ilegal!
Assim, envolvidos por um sentimento simples de doação e aperfeiçoamento, decidimos partilhar o melhor que temos com todos vocês,  seja poemas, pinturas, duvidas, experiências, etc...o que cada um de nós pode oferecer. A intenção é voltar nossas atenções para o que temos de bom, para ações criativas, de crescimento, de amor e transformação.

FAÇA A DIFERENÇA – Equipe Semente de Lux!